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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Salve, salve brasileiro


Salve Salve Brasileiro (1971) - Eduardo Araújo e Marcos Durães - Interpretação: Eduardo Araújo

LP Eduardo Araújo / Título da música: Salve Salve Brasileiro / Eduardo Araújo (Compositor) / Marcos "Baby" Durães (Compositor) / Eduardo Araújo (Intérprete) / Gravadora: Odeon / Ano: 1971 / Nº Álbum: MOFB 3681 / Lado A / Faixa 2 / Gênero musical: MPB.



Salve, Salve Brasileiro
Salve, Salve Brasileiro
Salve, Salve Brasileiro
E viva o mundo inteiro.

Êh! Minas Gerais
Minas Gerais é terra boa,
Sou mineiro é não é a toa.
O cruzeiro de Tostão, o Brasil Tri-campeão,
Mineiro não compra bonde, inventou o avião.

Salve, Salve Brasileiro
Salve, Salve Brasileiro
Salve, Salve Brasileiro
E viva o mundo inteiro

Êh! Meu São Paulo
Do Brasil é o coração, tudo ali é evolução.
Via Dutra é minhocão, campeonato é paulistão,
Se o time for campeão, aí termina a gozação.

Salve, Salve Brasileiro
Salve, Salve Brasileiro
Salve, Salve Brasileiro
E viva o mundo inteiro

Êh! Meu Rio Grande
De São Paulo eu vou pro sul, salve Santa Catarina.
Rio Grande céu azul, conservando a tradição,
A festança no garpão, vou tomando o chimarrão.

Salve, Salve Brasileiro
Salve, Salve Brasileiro
Salve, Salve Brasileiro
E viva o mundo inteiro

Êh! Rio de Janeiro
Carioca conquistadô, Paraná agricultor.
Tem Goiás da garimpada, Mato Grosso tem boiada,
Gente boa do Nordeste e o nortista trovador.

Salve, Salve Brasileiro
Salve, Salve Brasileiro
Salve, Salve Brasileiro
E viva o mundo inteiro

Êh! Minha Brasília
É a nova capital, um Brasil hospitaleiro.
Um governo varonil, unindo de Sul à Norte,
De mãos dada e braço forte, vamos prá frente Brasil.

Salve, Salve Brasileiro
Salve, Salve Brasileiro
Salve, Salve Brasileiro
E viva o mundo inteiro

sexta-feira, 14 de julho de 2006

O bom

O Bom (1967) - Carlos Imperial - Interpretação: Eduardo Araújo

LP O Bom / Título da música: O Bom / Carlos Imperial (Compositor) / Eduardo Araújo (Intérprete) / Gravadora: Odeon / Ano: 1967 / Nº Álbum: MOFB 3486 / Lado A / Faixa 4 / Gênero musical: Jovem Guarda.


Intro: A 
(A) 
  Ele é o bom, é o bom, é o bom 
Ele é o bom, é o bom, é o bom 
   _ 
  |                    A 
  |Ah! Meu carro é vermelho 
  |                            D 
  |Não uso espelho pra me pentear 
  |             A 
  |Botinha sem meia 
  |                            A7 
  |E só na areia eu sei trabalhar 
2x|           D                  D#dim  
  |Cabelo na testa sou o dono da festa 
  |                   A   F#7 
  |Pertenço aos dez mais 
  |        Bm7              F 
  |Se você quiser experimentar 
  |         E       A 
  |Sei que vai gostar 
  - 
A7 D 
 Quando eu apareço 
O comentário é geral 
        A 
Ele é o bom é o bom demais 
D 
Ter muitas garotas para mim é normal 
          B7               E7 
Eu sou o bom entre os dez mais 
(A) 
  Ele é o bom, é o bom, é o bom 
Ele é o bom, é o bom, é o bom 

quinta-feira, 25 de maio de 2006

Pode vir quente que eu estou fervendo

Eduardo Araújo
Cantor e compositor, o mineiro Eduardo Araújo é também fazendeiro e criador de gado, como o pai e o irmão Lívio, na cidade de Joaíma (MG). Uma ocasião, ao discutir um impasse numa transação de gado, Lívio, que é muito espirituoso, disse para o comprador: “Para a gente fechar o negócio vou tirar umas tantas cabeças e fazer o preço. Se a proposta lhe convier, pode vir quente que eu estou fervendo.” Imediatamente, Eduardo sentiu que a frase dava música e começou a compor o refrão, deixando a segunda parte para o parceiro Carlos Imperial.

Um letrista razoável, atento aos modismos e com o faro do sucesso, mas, sobretudo, figura de grande importância no processo de Popularização do rock no Brasil — participou de uma infinidade de programas de rádio e televisão e ajudou na iniciação profissional de vários artistas, inclusive Roberto Carlos —, Imperial fez então uma letra rebelde e divertida: “Pode tirar seu time de campo / o meu coração é do tamanho de um trem / iguais a você eu apanhei mais de cem / (...) / mas se você quer brigar / e acha que com isso estou sofrendo / se enganou meu bem / pode vir quente que eu estou fervendo...”.

O “Rei do Rock de Minas”, Eduardo Araújo andava na época afastado das atividades artísticas, morando numa fazenda, depois de ter sido, no início dos anos sessenta, um assíduo convidado de programas das radiose tevês como “Alô Brotos” (Mayrink Veiga), “Hoje É Dia de Rock” (TV Rio) e “Os Brotos Comandam” (TV Continental). Mesmo assim, resolveu retornar para gravar na Odeon o seu primeiro elepê, O bom, que incluiu “Vem Quente que Eu Estou Fervendo”, com a harmonia da primeira parte passando para o modo maior, por sugestão do maestro Peruzzi, a fim de dar, segundo ele, maior peso ao arranjo da banda.

No entanto, foi a gravação de Erasmo Carlos, imediatamente posterior, com um grupo de rock e mantendo a harmonia original, que estourou nas paradas. Coincidindo com outros êxitos seus como “O Bom” (em que seu nome, por lapso, não constou como co-autor) e “Goiabão”, “Vem Quente” projetaria Eduardo entre os ídolos da juventude, sendo ele convidado para comandar, ao lado da cantora Silvinha, com quem se casou, o programa “O Bom”, transmitido aos sábados pela TV Excelsior, na mesma linha da “Jovem Guarda”, da Record.

Já Carlos Imperial, que morreu aos 57 anos, em 4.11.92, deixou além de “Vem Quente que Eu Estou Fervendo”, vários grandes sucessos como “A Praça”, “Mamãe Passou Açúcar em Mim”, “Nem Vem que Não Tem”, “O Carango” e o samba “Você – (A Canção no Tempo – Vol. 2 – Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello – Editora 34).

Vem quente que eu estou fervendo (1967) - Carlos Imperial e Eduardo Araújo - Interpretação: Erasmo Carlos

LP O Tremendão / Título da música: Vem quente que eu estou fervendo / Eduardo Araújo (Compositor) / Carlos Imperial (Compositor) / Erasmo Carlos (Intérprete) / Gravadora: RGE / Ano: 1967 / Álbum: XRLP 5306 / Lado B / Faixa 2 / Gênero musical: Rock.

                      F#m          A
                  se você quer brigar
                    D       C#7            F#m   A D C#7
                  e acha com isso estou sofrendo
                         F#m      A
                  se enganou meu bem
                             D             C#7    F#m   A D C#7
                  pode vir quente que eu estou fervendo
  REFRÃO                   F#m         A
                  mas se você quer brigar
                    D        C#7           F#m   A D C#7
                  e acha com isso estou sofrendo
                         F#m      A
                  se enganou meu bem
                             D             C#7    F#m
                  pode vir quente que eu estou fervendo
  B7
  pode tirar
  seu time de campo
  o meu coração é do tamanho de um trem
  iguais a você
  eu já ganhei mais de cem
             F#m7           D       C#7
  pode vir quente que eu estou fervendo
  REFRÃO

sexta-feira, 19 de maio de 2006

Pra nunca mais chorar


Pra nunca mais chorar (1968) - Carlos Imperial e Eduardo Araújo - Intérprete: Vanusa

Compacto simples / Título da música: Pra nunca mais chorar / Eduardo Araújo (Compositor) / Carlos Imperial (Compositor) / Vanusa (Intérprete) / Gravadora: RCA Victor / Ano: 1967 / Álbum: LC-6360 / Lado A / Gênero musical: Jovem Guarda.


Tom: A
Introdução: A  E7  A  E7

 A                               E7
Vem, vem pra bem perto dos meus olhos
                         A
Vivo tristonha a te esperar
           A7            D
Viver pra sempre junto a ti
A        E7            A   E7  A  E7
Oh! Pra nunca mais chorar
 A                                 E7
Vem, traz teus abraços pros meus braços
                      A
As tuas mãos queo beijar
           A7            D
Viver pra sempre junto a ti
A        E7            A   E7  A  E7
Oh! Pra nunca mais chorar
 A                            E7
Vem, traz tua boca pros meus beijos
                        A
Somente a ti eu quero amar
           A7            D
Viver pra sempre junto a ti
A        E7            A
Oh! Pra nunca mais chorar
         E7            A
Oh! Pra nunca mais chorar
         E7            A
Oh! Pra nunca mais chorar.

quinta-feira, 18 de maio de 2006

Vem quente que eu estou fervendo

Eduardo Araújo
Cantor e compositor, o mineiro Eduardo Araújo é também fazendeiro e criador de gado, como o pai e o irmão Lívio, na cidade de Joaíma (MG). Uma ocasião, ao discutir um impasse numa transação de gado, Lívio, que é muito espirituoso, disse para o comprador: “Para a gente fechar o negócio vou tirar umas tantas cabeças e fazer o preço. Se a proposta lhe convier, pode vir quente que eu estou fervendo.” Imediatamente, Eduardo sentiu que a frase dava música e começou a compor o refrão, deixando a segunda parte para o parceiro Carlos Imperial.

Um letrista razoável, atento aos modismos e com o faro do sucesso, mas, sobretudo, figura de grande importância no processo de Popularização do rock no Brasil — participou de uma infinidade de programas de rádio e televisão e ajudou na iniciação profissional de vários artistas, inclusive Roberto Carlos —, Imperial fez então uma letra rebelde e divertida: “Pode tirar seu time de campo / o meu coração é do tamanho de um trem / iguais a você eu apanhei mais de cem / (...) / mas se você quer brigar / e acha que com isso estou sofrendo / se enganou meu bem / pode vir quente que eu estou fervendo...”.

O “Rei do Rock de Minas”, Eduardo Araújo andava na época afastado das atividades artísticas, morando numa fazenda, depois de ter sido, no início dos anos sessenta, um assíduo convidado de programas das radiose tevês como “Alô Brotos” (Mayrink Veiga), “Hoje É Dia de Rock” (TV Rio) e “Os Brotos Comandam” (TV Continental). Mesmo assim, resolveu retornar para gravar na Odeon o seu primeiro elepê, O bom, que incluiu “Vem Quente que Eu Estou Fervendo”, com a harmonia da primeira parte passando para o modo maior, por sugestão do maestro Peruzzi, a fim de dar, segundo ele, maior peso ao arranjo da banda.

No entanto, foi a gravação de Erasmo Carlos, imediatamente posterior, com um grupo de rock e mantendo a harmonia original, que estourou nas paradas. Coincidindo com outros êxitos seus como “O Bom” (em que seu nome, por lapso, não constou como co-autor) e “Goiabão”, “Vem Quente” projetaria Eduardo entre os ídolos da juventude, sendo ele convidado para comandar, ao lado da cantora Silvinha, com quem se casou, o programa “O Bom”, transmitido aos sábados pela TV Excelsior, na mesma linha da “Jovem Guarda”, da Record.

Já Carlos Imperial, que morreu aos 57 anos, em 4.11.92, deixou além de “Vem Quente que Eu Estou Fervendo”, vários grandes sucessos como “A Praça”, “Mamãe Passou Açúcar em Mim”, “Nem Vem que Não Tem”, “O Carango” e o samba “Você – (A Canção no Tempo – Vol. 2 – Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello – Editora 34).

Vem quente que eu estou fervendo (1967) - Carlos Imperial e Eduardo Araújo - Interpretação: Erasmo Carlos

LP O Tremendão / Título da música: Vem quente que eu estou fervendo / Eduardo Araújo (Compositor) / Carlos Imperial (Compositor) / Erasmo Carlos (Intérprete) / Gravadora: RGE / Ano: 1967 / Álbum: XRLP 5306 / Lado B / Faixa 2 / Gênero musical: Rock.

                      F#m          A
                  se você quer brigar
                    D       C#7            F#m   A D C#7
                  e acha com isso estou sofrendo
                         F#m      A
                  se enganou meu bem
                             D             C#7    F#m   A D C#7
                  pode vir quente que eu estou fervendo
  REFRÃO                   F#m         A
                  mas se você quer brigar
                    D        C#7           F#m   A D C#7
                  e acha com isso estou sofrendo
                         F#m      A
                  se enganou meu bem
                             D             C#7    F#m
                  pode vir quente que eu estou fervendo
  B7
  pode tirar
  seu time de campo
  o meu coração é do tamanho de um trem
  iguais a você
  eu já ganhei mais de cem
             F#m7           D       C#7
  pode vir quente que eu estou fervendo
  REFRÃO

sábado, 15 de abril de 2006

Silvinha


Silvinha (Sílvia Maria Peixoto), cantora, nasceu em Mariana MG em 16/9/1951 e faleceu em São Paulo SP em 25/6/2008. Começou a cantar por volta de 1963, apresentando-se em rádios e programas culturais, com o coral de músicas folclóricas organizado por sua mãe, professora de música em São João del Rei MG. Mais tarde, incluiu no repertório do coral músicas dos Beatles e de Rita Pavone.


Em 1965 foi para Belo Horizonte MG, atendendo a convite de Aldair Pinto, para atuar no programa de televisão Programa só para Mulheres, seguindo dois anos depois para o Rio de Janeiro RJ, onde foi lançada no programa do Chacrinha.

Contratada pela TV Excelsior, de São Paulo SP atuou por pouco tempo no Programa dos Incríveis, e logo depois obteve um programa próprio - O Bom - ao lado de Eduardo Araújo, depois seu marido. Ainda em 1967 gravou pela primeira vez, com as músicas Vou botar pra quebrar e Feitiço de broto (Carlos Imperial), pela Odeon.

No ano seguinte excursionou pelas principais capitais do país com show da Rhodia, cantando na Fenit, em São Paulo, e no Copacabana Palace Hotel, do Rio de Janeiro. Na volta, foi contratada pela TV Tupi para participar do Programa dos Incríveis, mas seis meses depois estava na TV Record.

Gravou três LPs na Odeon, nos anos de 1968, 1969 e 1971. Contratada peta RCA Victor de 1972 a 1975, participou esse ano do show Pelos caminhos do rock ao lado de Eduardo Araújo, no Teatro Bandeirantes, de São Paulo, e gravou quatro compactos simples.

Em 1975 transferiu-se para a gravadora Copacabana. Tornou-se uma das mais requisitadas cantoras de estúdio do Brasil, gravando em dupla com vários artistas, entre eles Eduardo Araújo.

Entre os anos 1970 e 80 ela foi jurada de calouros no programa dominical de Silvio Santos.

Nos anos 90, fez parte do quarteto vocal 4x4 ao lado de Edgard Gianullo, Angela Márcia e Faud Salomão. Apadrinhados por João Gilberto se apresentaram no prêmio Sharp de música, no programa especial Jazz Brasil da TV Cultura e com Edu Lobo gravaram a música "Trava Língua" para trilha sonora do programa Rá-Tim-Bum. Em 1997 o grupo se dissolveu.

Em 2000, passou a se dedicar à gravadora Number One (sua e do marido). Em 2001, lançou o álbum Suave É a Noite.

Em 2007, lançou um DVD comemorativo dos 40 anos da Jovem Guarda, e vinha trabalhando na divulgação desse trabalho.

Quando morreu, estava internada havia 21 dias no Hospital 9 de Julho, em decorrência de complicações do câncer de mama contra o qual lutou por 12 anos.

Veja também:































Fontes: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha, SP, 1998; Wikipédia.

terça-feira, 11 de abril de 2006

Eduardo Araújo

Eduardo Araújo (Eduardo Oliveira Araújo), cantor e compositor, nasceu em Juaíma MG em 23/7/1945. Filho de fazendeiros, estudou interno num colégio de Belo Horizonte MG, onde começou a cantar em 1960, no programa de Aldair Pinto. No mesmo ano seguiu para o Rio de Janeiro RJ, para estudar veterinária. Aí cantou no programa de Jair Taumaturgo, Hoje é Dia de Rock, da TV-Rio, e fez sua primeira composição, Deixe o rock.


Gravou seu primeiro disco, um compacto duplo, intitulado Garoto do rock, na Philips, em 1961, e participou dos programas de Carlos Imperial, Os Brotos Comandam e Festival da Juventude. Voltou em seguida para a fazenda do pai, onde ficou quatro anos, até que o sucesso de seus companheiros o entusiasmou.

Em 1967, quando a Jovem Guarda estava no auge, voltou para o Rio de Janeiro e gravou, de sua autoria, O bom (Odeon), seu maior sucesso, e depois Goiabão (com Carlos imperial), também obtendo êxito. No mesmo ano, contratado pela TV Excelsior, de São Paulo SP, conseguiu um programa próprio, O Bom, que apresentava em companhia de Silvinha, com quem se casaria dois anos depois.

Em 1969 foi contratado pela TV Record, de São Paulo, para atuar em vários programas, e foi artista da RCA entre 1972 e 1975. Ainda em 1975 fez um show no Teatro Bandeirantes, de São Paulo, e no Teresa Raquel, do Rio de Janeiro, Pelos caminhos do rock, também título de seu LP lançado no mesmo ano.

Nas décadas de 1980 e 1990 inclinou-se para o country-rock, assumindo suas raízes sertanejas (uma de suas primeiras gravações foi uma versão em twist de Maringá, de Joubert de Carvalho). Em 1990 lançou Pé na estrada, primeiro LP brasileiro a ser lançado simultaneamente a um vídeo. Participou dos shows 30 anos de Jovem Guarda, em 1995-1996.

Veja também



Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha, SP, 1998.