quarta-feira, 3 de maio de 2006

Porta aberta

A religiosidade está presente em várias canções de Vicente Celestino como "Um Raio de Sol" e "Porta Aberta", que foi lançada no filme "O Ébrio" em 1946. Sem abandonar o estilo melodramático, Celestino imprimiu a esta composição uma forte dose de misticismo, simbolizando a porta em questão a esperança de acolhimento dos que recorrem à religião.

Com essas características, tão apreciadas pelos fãs do autor, "Porta Aberta" tornou-se um dos discos mais vendidos do ano.

Porta aberta (canção, 1946) - Vicente Celestino - Intérprete: Vicente Celestino

Disco 78 rpm / Título da música: Porta aberta / Vicente Celestino (Compositor) / Vicente Celestino (Intérprete) / Orquestra (Acomp.) / Gravadora: Victor / Gravação: 02/05/1946 / Lançamento: 08/1946 / Nº do Álbum: 80-0427 / Nº da Matriz: S-078512-1 / Gênero musical: Canção


Em      Am                   Em
Vinha por este mundo sem um teto   
             F       B7               Em     B7
Dormia as noites em banco tosco de jardim
   Em       Am             Em
Sem ter a proteção de um afeto
           F    B7                     Em
Todas as portas estavam fechadas para mim

D7                               G
Mas Deus   que tudo vê e nos consola
D7                           G
Em seu  sagrado templo me acolheu
    B7                         Em     Am
E além de me ofertar aquela esmola
                    Em
Meus destino transformou
                   F               B7      E    B7
Meu sofrimento acabou e a minha vida renasceu

        E     A                         E      Dbm
Porta aberta/  Tendo um emblema de uma cruz
                    Gbm                       B7
Esta porta não se fecha / Contra ela não há queixa
                    E      B7
São os braços de Jesus
        E      A              E       Dbm
Porta aberta/ Por Jesus de Nazaré
                      Gbm
Desvendou-me o bom caminho
                   B7                        E    E7
Hoje é meu doce ninho  / Novamente deu-me a fé

       A                           E      Dbm
Porta aberta/ Já não vivo mais ao léo
  Gb7                                   B7
Porta aberta/ Ao transpor-te entrei no céu
E    A                       E        Dbm
Porta aberta/ Nunca mais hei de esquecer
                        Gbm                B7
Que és na terra a minha luz / É o bem que conduz
     E      Am    E
Desde o berço até morrer


Fontes: A Canção no Tempo - Vol. 1 - Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello - Editora 34; Discografia Brasileira - IMS; Instituto Moreira Salles.

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