sábado, 15 de abril de 2006

Silvinha


Silvinha (Sílvia Maria Peixoto), cantora, nasceu em Mariana MG em 16/9/1951 e faleceu em São Paulo SP em 25/6/2008. Começou a cantar por volta de 1963, apresentando-se em rádios e programas culturais, com o coral de músicas folclóricas organizado por sua mãe, professora de música em São João del Rei MG. Mais tarde, incluiu no repertório do coral músicas dos Beatles e de Rita Pavone.


Em 1965 foi para Belo Horizonte MG, atendendo a convite de Aldair Pinto, para atuar no programa de televisão Programa só para Mulheres, seguindo dois anos depois para o Rio de Janeiro RJ, onde foi lançada no programa do Chacrinha.

Contratada pela TV Excelsior, de São Paulo SP atuou por pouco tempo no Programa dos Incríveis, e logo depois obteve um programa próprio - O Bom - ao lado de Eduardo Araújo, depois seu marido. Ainda em 1967 gravou pela primeira vez, com as músicas Vou botar pra quebrar e Feitiço de broto (Carlos Imperial), pela Odeon.

No ano seguinte excursionou pelas principais capitais do país com show da Rhodia, cantando na Fenit, em São Paulo, e no Copacabana Palace Hotel, do Rio de Janeiro. Na volta, foi contratada pela TV Tupi para participar do Programa dos Incríveis, mas seis meses depois estava na TV Record.

Gravou três LPs na Odeon, nos anos de 1968, 1969 e 1971. Contratada peta RCA Victor de 1972 a 1975, participou esse ano do show Pelos caminhos do rock ao lado de Eduardo Araújo, no Teatro Bandeirantes, de São Paulo, e gravou quatro compactos simples.

Em 1975 transferiu-se para a gravadora Copacabana. Tornou-se uma das mais requisitadas cantoras de estúdio do Brasil, gravando em dupla com vários artistas, entre eles Eduardo Araújo.

Entre os anos 1970 e 80 ela foi jurada de calouros no programa dominical de Silvio Santos.

Nos anos 90, fez parte do quarteto vocal 4x4 ao lado de Edgard Gianullo, Angela Márcia e Faud Salomão. Apadrinhados por João Gilberto se apresentaram no prêmio Sharp de música, no programa especial Jazz Brasil da TV Cultura e com Edu Lobo gravaram a música "Trava Língua" para trilha sonora do programa Rá-Tim-Bum. Em 1997 o grupo se dissolveu.

Em 2000, passou a se dedicar à gravadora Number One (sua e do marido). Em 2001, lançou o álbum Suave É a Noite.

Em 2007, lançou um DVD comemorativo dos 40 anos da Jovem Guarda, e vinha trabalhando na divulgação desse trabalho.

Quando morreu, estava internada havia 21 dias no Hospital 9 de Julho, em decorrência de complicações do câncer de mama contra o qual lutou por 12 anos.

Veja também:































Fontes: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha, SP, 1998; Wikipédia.

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